a luta continua! a luta continua! a luta continua! a luta continua! a luta continua! /§(o_o)§\

sábado, 18 de agosto de 2007

# 60 - continua por descobrir...

Foram poucas as mulheres que cantaram Abril.
Porém, continua por adivinhar...
a voz feminina!!




pista :)
as iniciais do nome e apelido são: "T", "P", "B" )

# 59 - em defesa do regime democrático


EM DEFESA DO REGIME DEMOCRÁTICO
abaixo assinado
[aqui]

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

# 58 - a poluição eletromagnética

Finalmente em Portugal, também é feita a denúncia pública dos efeitos maléficos da poluição eletromagnética.

campo eletromagnético
[link] do quadro

Até quando continuará silenciado o efeito tremendo que as microondas (do super difundido e vulgar microondas doméstico), exercem sobre o organismo humano, em especial a nível das células sanguíneas??

# 57 - vejam bem...
vejamos todos muito bem...
é mais que tempo de abrirmos bem os olhos!!!

Foram poucas as mulheres que cantaram Abril.
Porém, hoje é dia de adivinhar...
a voz feminina!!




esta já cá passou e é conhecida...

# 56 - "Histórias de ontem e de hoje..."


imagem discretamente "roubada" [AQUI]

as histórias
que cada vez mais
são menos recomendáveis
para es criancinhas...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

# 55 - CIA, Vaticano e Governo Português
tentaram manipular a Wikipedia



A CIA, o Vaticano e o Governo Portugês são algumas das instituições que tentaram manipular dados da enciclopédia virtual Wikipedia.

Esta decoberta foi possível graças a uma nova ferramenta de busca, o site Wikipedia Scanner, criado por um estudante de doutoramento da Califórnia, e que tem a capacidade de chegar à identidade das pessoas que tentaram alterar conteúdos da Wikipedia, através da localização do endereço IP dos computadores respectivos.

O blogue
[zero de conduta] já pôs mãos à obra e descobriu que o Governo Português alterou dados da biografia de José Sócrates relacionados com o seu currículo académico.

Notícia recebida recentemente, via e-mail. A informação detalhada encontra-se [AQUI],
também foi publicada [AQUI] :


wikipédia

# 54 - "Por quem sempre combateu"

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

# 53 - "O bom cidadão" :)
O bom funcionário...
é a extensão óbvia do bom cidadão


A QUADRATURA DO CIRCO

O bom cidadão
por Pedro Barroso


O BOM CIDADÃO é um herói do Estado. Só com ele, o Estado se reforça e pode virtualmente planificar o futuro da Sociedade. Se todos ajudassem e aprendessem com este texto exemplar, cumprindo as suas obrigações de cidadãos, o futuro de todos nós seria muito melhor. E a poupança do Governo proporcionaria bem-estar e felicidade a um número mais alargado de portugueses. Infelizmente, nem todos compreendem os deveres de lealdade à Nação e desviam-se nos mais diversos detalhes e vícios de uma carreira ordeira, obediente e conforme.

O bom cidadão nasce sem incomodar demasiado o Estado, para não fazer despesas desnecessárias com fórceps ou cesarianas. Deve, pois, nascer preferencialmente numa cidade desenvolvida e litoral, onde já existam infra-estruturas integradas, para não obrigar à construção de piscinas, mercados, escolas, maternidades, pavilhões ou hospitais escusados.

Se o jovem cidadão nascer em sítios isolados, a sua escola terá decerto poucos alunos e a sua educação dará prejuízo ao Estado, por manifesto desajuste entre o excesso de mão-de-obra e a tão pouca massa discente. É sempre de evitar.

Como aluno, crescerá sem temeridades nem excessos, estudando no limite da sua inteligência, mas sem ambições estranhas nem perigosas, tais como bolsas no estrangeiro ou outros excessivos incentivos. Admite-se que o cidadão, enquanto jovem, faça desporto em estruturas já existentes, mas é recomendável que saiba conter-se em gastos, hábitos, acidentes e doenças, poupando ao Estado radiografias e Betadine.

Serão, aliás, costumes de muita utilidade para o seu futuro. A parcimónia é uma virtude.

O bom cidadão emprega-se cedo e paga os seus impostos. Cinquenta por cento do que ganhar deve ser para o Estado, para que muito justamente este lhe retribua com pontes e estradas com portagens, guichets e Repartições variadas, cujas servem justamente para nelas pagar os referidos impostos, os selos e as taxas recomendadas e exigidas pelas necessidades da Nação.

Na opinião, o cidadão é moderado. Conciliador.


Poderá revelar, até, um criticismo parcial, se o exprimir de forma civilizada no exercício soberano do seu voto consciente. É o seu acto maior de intervenção cívica. Deve cultivá-lo.

O cidadão deve também compreender e acatar as regras da estrada, circular no máximo a 120 km/hora nas auto-estradas e a 50 km/hora nas localidades. Respeitar os seus superiores e as Autoridades e confiar em geral que todo o sistema montado pelo Estado serve para o proteger e ajudar.

A compacta vivência dos transportes colectivos em hora de aperto deve ser entendida como uma sempre agradável prática sensorial de aproximação e intimidade, onde poderá, até, vir a gozar de muito interessantes experiências de contacto humano, sempre enriquecedoras.

Terá direito a 25 dias de férias por ano e a férias matrimoniais, maternais e por nojo ou luto de seus entes queridos, patrocinadas pelo sempre compreensivo Patronato.

O bom cidadão não se mete em desordens, nem participa casos de Polícia, para não incomodar estruturas cívicas, como os Tribunais. Com efeito, estas instâncias estão já assoberbadas com demasiados casos, bem mais urgentes que o roubo da sua carteira ou o assalto por esticão da sua incauta avó. Os Tribunais são estruturas pesadas e dispendiosas que deve evitar-se accionar e se aplicam apenas para conflitos maiores.

Por esse motivo, o cidadão deve, desde cedo, aprender que o crime de assalto, o risco no carro ou as pequenas injustiças que sofrer no dia a dia são apenas encaráveis como impostos indirectos num Estado de Direito, e que têm de se suportar com paciência e estoicismo, pois fazem parte da vida.

O bom cidadão tem a temperança de um muito acreditar que se tornou desacreditar.
Não é, por isso, nem demasiado efusivo na celebração, nem demasiado pessimista na derrota. Entende que a vida tem altos e baixos, é preciso compreender e conformar-se com isso. O bom cidadão é, pois, sorumbático.

Compete também ao bom cidadão presenciar as cerimónias públicas e aplaudir. São eventos sempre agradáveis, tais como inaugurações de pontes e mercados, tomadas de posse, visitas ministeriais, etc., com a vantagem de serem gratuitas, frequentadas por gente influente e sempre muito instrutivas.


O cidadão correcto reclama moderadamente ao ouvir os telejornais, mas compreende os esforços de todos os governantes para o bom funcionamento da República, pelo que tolera os erros de gestão, a má prática, a assistência tardia, a bicha nos serviços, o prazo do despacho, a extinção da Maternidade, até os ordenados dos futebolistas.
Perdoa tudo, pois reclamar é sempre feio e raramente conduz ao que quer que seja.

O bom cidadão, de resto, deve ser recatado e pouco expansivo, pois os limites sonoros devem ser sempre acatados, e os excessos temperamentais podem provocar doenças graves como AVC’s, picos de tensão alta, apoplexias várias, neurose, depressão, etc.

Os seguros aumentam, mas o cidadão deve pagá-los.

Os impostos aumentam, mas o cidadão deve pagá-los, sem reserva. Até os lucros da Banca, as taxas de juro, os spread’s e euribores e outras coisas, mesmo que não saiba exactamente o que são. Para o seu bom nome se manter, o cidadão deve pagar tudo isso atempadamente. A gasolina, as portagens, a taxa moderadora, a prestação do frigorífico, da casa, do carro. Pagar.


O bom cidadão declara tudo o que ganha, mesmo as gorjetas.

Compete ainda ao bom cidadão ajudar nos peditórios para o cancro, a lepra, a sida, a epidermólise bolhosa, a tuberculose e os Bombeiros pois são, obviamente, casos imprevisíveis que, numa sociedade ideal, não existiriam e não seriam necessários.
De facto, o Estado não pode, compreensivelmente, acorrer a todos os desleixados que se deixam indevidamente apanhar pelas mais dispendiosas e graves doenças, nem é sua culpa que tenham adoecido ou que os Bombeiros queiram viaturas novas. Há, pois, que sentir solidariedade pelos seus concidadãos afectados e ajudar sempre, generosamente.

O bom funcionário é a extensão óbvia do bom cidadão.


O bom funcionário é aplicado, pontual, educado e reside na área de trabalho, para não gastar demasiada energia pública no eléctrico ou autocarro e contribuir para um bom ambiente e para a diminuição do buraco de ozono.

Alias a consciência ecológica é um dever do bom cidadão. Deve pôr os vidros no vidrão; os cartões bem limpos nos receptores de cartão; as embalagens depois de devidamente lavadas no recipiente adequado. O bom cidadão decora as cores dos ecopontos modernos e funcionais, contribuindo para uma mais rápida triagem da parte das lucrativas empresas de aproveitamento de resíduos sólidos, que, obviamente, não podem estar a perder tempo com porcarias e lixo sujo e mal encaminhado.

O cidadão exemplar mantém-se até ao limite previsto no seu posto de trabalho - mesmo que sinta alguma dificuldade em lembrar-se onde fica - e morre aos sessenta e cinco anos de idade, depois de uma vida de descontos. Isto para que a Segurança Social lucre com ele, e não tenha que o sustentar em dependências sempre egoístas e evitáveis que prejudicam o conjunto da Nação e retiram credibilidade ao sistema.

Para quê gozar de paz e reforma antecipada quando ainda se sente motivação e vontade de viajar e usar a vida? Todos sabemos que orgias e comezainas ou viagens prolongadas não são indicadas para a terceira idade.

O bom cidadão fica em casa com a sua reforma olhando a televisão, até morrer.
Com raras e discretas deslocações à farmácia mais próxima. E ao cemitério, por uma questão de aclimatação prévia.


O bom cidadão é triste
cumpridor e exemplar.

Ajude o Estado a servi-lo melhor.
Morra cedo.

O Estado ama o bom cidadão.

A critica social
Ironicamente deliciosa
Deliciosamente irónica

vislumbro que este texto será integrado num próximo CD.


FORÇA, Pedro!!!!


Texto retirado daqui


imperdível: balada do desespero....

# 52 - " fado afinal - do lado de cá de mim..."

vou erguendo a pulso
esta faina antiga
esta faina grande
vizinha da raiva do não conseguir....



mais uma delícia da responsabilidade de...

terça-feira, 14 de agosto de 2007

# 51 - Pedro Só

Pedro só...
nome de roda partida...


( 24 de Abril... pois claro!!! )



Passaram anos e anos
sobre esta roda da vida,
farinha que foi moída,
vai-se a ver, são desenganos

Atou-me a sorte este nó,
cobriu-me com estes panos.
Ao peso dos meus enganos
sai a farinha da mó.

Na palma da mão estendida
leio um caminho de pó
lembranças do homem só
São as andanças da vida

Foram dias, foram anos,
foi uma sorte moída,
vida que tenho vivida,
(vai-se a ver são desenganos)[bis]

Foram dias, foram anos,
foi a sorte apodrecida.
Dentro da roda da vida
sinto roer os fusanos

Lembranças da minha vida
perdem-se em nuvens de pó.
Bem me chamam Pedro Só,
(nome de roda partida)[bis]


Letra de Fernando Assis Pacheco
(música do filme "Pedro Só" de Alfredo Tropa 1970)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

* 50 - Lágrima de preta...

era água quase tudo
e cloreto de sódio...


muitos persistem na diferença...
onde é que ela reside afinal??...



Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.

António Gedeão = Rómulo de Carvalho

domingo, 12 de agosto de 2007

# 49 - jetset... ah!... nem mais... pois claro!!!!
ai... kórror!!!

é que... sabias ??!!!...
à parte de 50 portugueses
nós os outros... somos gente mal nascida!!!...


umas criticazinhas
sempre muito oportunas!...





Hoje temos direito a bónus:




ironicamente delicioso
deliciosamente... irónico!!
Muito bem. Eu, pecador, me confesso...