a luta continua! a luta continua! a luta continua! a luta continua! a luta continua! /§(o_o)§\

sábado, 29 de setembro de 2007

# 79 - elegia...

O vento desfolha a tarde
Como a dor desfolha o peito...


sexta-feira, 28 de setembro de 2007

# 78 - mandei-lhe uma carta...

hummm.... :)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

# 77 - eu vou ser como a toupeira

1972- recurso à metáfora...fundamental para a mensagem passar e sobreviver...



Eu vou ser como a toupeira
Que esburaca
Penitência, diz a hidra
Quando à seca
Eu vou ser como a jibóia
Que atormenta
Não há luz que não se veja
Da charneca

E não me digas que agora
Estás à espera
Penitência diz a hidra
Quando à seca
E se te enfias na toca
És como ela

Quero-me à minha vontade
Não na tua
Ó hidra, diz-me a verdade
Nua e crua
Mais vale dar numa sarjeta
Que na mão
De quem nos inveja a vida
E tira o pão

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

# 76 - ó meu irmão tão breve...
nunca mais acenderás no meu o teu cigarro...

a vida dissipa-se

.....................como o fumo do cigarro...

e os mortos amados

.....................
batem à porta do poema...

poucos cantaram a morte

dum modo tão belo...

a emoção é contagiante
eternamente comovente
eternamente ÍMPAR...



Canção com lágrimas...


Eu canto para ti um mês de giestas
Um mês de morte e crescimento ó meu amigo
Como um cristal partindo-se plangente
No fundo da memória perturbada

Eu canto para ti um mês onde começa a mágoa
E um coração poisado sobre a tua ausência
Eu canto um mês com lágrimas e sol o grave mês
Em que os mortos amados batem à porta do poema

Porque tu me disseste quem me dera em Lisboa
Quem me dera em Maio depois morreste
Com Lisboa tão longe ó meu irmão tão breve
Que nunca mais acenderás no meu o teu cigarro

Eu canto para ti Lisboa à tua espera
Teu nome escrito com ternura sobre as águas
E o teu retrato em cada rua onde não passas
Trazendo no sorriso a flor do mês de Maio

Porque tu me disseste quem em dera em Maio
Porque te vi morrer eu canto para ti
Lisboa e o sol Lisboa com lágrimas
Lisboa à tua espera ó meu irmão tão breve
Eu canto para ti Lisboa à tua espera...

#75 - uma questão cultural

Abertura do comércio aos domingos de tarde e feriados

Se nas localidades houvesse mais espaços motivadores, organizados, acolhedores e confortáveis, dedicados à animação de actividades lúdico-recreativas-culturais, gratuitas ou a custos simbólicos

onde as pessoas pudessem conviver, aprender, divertir-se e ocupar os seus tempos livres

certamente que o redutor passeio domingueiro ao shopping, deixaria de ser motivação ... [ISTO], seria desnecessário e as grandes superfícies comerciais certamente ficariam às moscas aos domingos e feriados...

Enfim, por muitas voltas que se dê
vamos sempre bater ao mesmo

vamos sempre bater ao fundo da questão: EDUCAÇÃO e CULTURA, enfim, uma sociedade sadia e sabiamente estruturada, UM POVO FELIZ!


terça-feira, 25 de setembro de 2007

# 74 - os bravos



Os bravos

Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Para ver se embravecia
Cada vez fiquei mais manso
Bravo meu bem
Para a tua companhia

Eu fui à terra do bravo
Bravo meu bem
Com o meu vestido vermelho
O que eu vi de lá mais bravo
Bravo meu bem
Foi um mansinho coelho

As ondas do mar são brancas
Bravo meu bem
E no meio amarelas
Coitadinho de quem nasce
Bravo meu bem
P'ra morrer no meio delas

popular açoreano

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

# 73 - balada do Outono

domingo, 23 de setembro de 2007

# 72 - canção longe....

( ... ... ... )



(Popular açoriana/José Afonso)

Ó meu bem se tu te fores
Como dizem que te vais
Deixa-me o teu nome escrito
Numa pedrinha do cais

Quando o mê mano se foi
Sete lenços alaguei
mai la manga da camisa
e dizem que não chorei

Meu amor vem sobre as ondas
Meu amor vem sobre o mar
Ai quem me dera morrer
Nas águas do teu olhar