# 13 - canção para um povo triste...
Canto o povo triste de quem sou
louco em cantar para esquecer
os sonhos tidos
na manhã da vida
sol de madrugada
livre no morrer
Canto a heroicidade conformada
de quem chorando se atreve a cantar
barco perdido na prisão da vida
as velas rasgadas o leme a quebrar
Canto a solidão a ocidente
ligada à terra que nos viu nascer
a cobardia
feita de orações
na doce esperança
de poder morrer
Canto o desespero fatalista
de quem sofrendo
se deixa ficar
olhos cansados enxada na mão
trabalhando a terra que lhe vão roubar
Canto
o meu poema de revolta
ao povo morto
que não quer gritar
que já são horas
para ser feliz
que é chegado o dia
de o medo acabar
Letra e música: Vieira da Silva
In: um disco que a pide apreendeu... 1969
8 comentários:
Esta é difícil.
Assim não vale.
:) repórter, és mesmo um... queixinhas!!! :)
Este interprete também é um ícone de Abril... talvez esta canção esteja um pouco esquecida na nossa memória colectiva...
A mensagem pertence ao 24 de Abril... O nome do interprete, começa por "S"...
Não vou lá...
Mais uma dica, vá.
ahahahahahhah...
1º - é homem :)
2º - o nome tem 6 (seis) letras...
Nem assim, carago!!!
SAMUEL
repórter,
carago....qu`hoje tás mesmo pouco inspirado, homem.... :)
Confiei demais na minha memória, mas, já me informai melhor... peço desculpa pelo engano.
O seu a seu dono:
Quem canta é VIEIRA DA SILVA, que é também o autor da letra e da música.
As minhas repetidas desculpas...
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